Crítica: A Lenda dos Guardiões

Nem é pre­ciso mais diz­er que a maio­r­ia das ani­mações não é só “coisa de cri­ança” e A Len­da dos Guardiões (Leg­end of the Guardians: The Owls of Ga’Hoole, EUA/Austrália, 2010), de Zack Sny­der, é mais uma óti­ma pro­dução na qual são os adul­tos que prin­ci­pal­mente irão se divertir.

Sorem é uma jovem coru­ja fasci­na­da pelas histórias que seu pai con­ta sobre os Guardiões de Ga’Hoole e vive son­han­do um dia poder encon­trá-los. Já Kludd, seu irmão, acha tudo isso uma bobagem e um dia quan­do os dois caem aci­den­tal­mente, são rap­ta­dos por mem­bros do clã dos Puros. Após desco­brir os planos deles para dom­i­nar o reino das coru­jas, Sorem, jun­to com out­ros ami­gos, vão em bus­ca da lendária Grande Árvore de Ga’Hoole onde vivem os guardiões, para ten­tar impedir que isto aconteça.

Por trás de um enre­do e, prin­ci­pal­mente, uma roupagem aparente­mente mais infan­to-juve­nil, A Len­da dos Guardiões sur­preende pelo seu con­teú­do mais adul­to. Com rel­a­ti­va­mente pou­cas piadas (pelo menos na ver­são dubla­da) e cenas de luta muito bem elab­o­radas, pode­ria diz­er que ele é um belo épi­co de batal­ha. Quem acom­pan­ha a tra­jetória do Zack Sny­der, recon­hecerá vários ele­men­tos, prin­ci­pal­mente dos dois últi­mos filmes (Watch­men e 300), bem car­ac­terís­ti­cos do diretor.

A parte téc­ni­ca das ani­mações no filme é sim­ples­mente fan­tás­ti­ca. Parece que os ani­madores final­mente con­seguiram super­ar o “medo da água”, pois as sequên­cias envol­ven­do fenô­menos climáti­cos de chu­va e ven­to são incríveis. A tex­tu­ra das penas tam­bém ficou per­fei­ta e em algu­mas cenas parece até que é pos­sív­el sen­tir a macieza delas. Pena que o uso do efeito bul­let time ficou total­mente força­do e sem muito sen­ti­do em algu­mas cenas, pare­ceu mais algo do tipo: “olha, sabe­mos tam­bém faz­er slow motion”. Para os que estão em dúvi­da, vale a pena ver A Len­da dos Guardiões em 3D.

Infe­liz­mente a dublagem esta­va pés­si­ma em alguns momen­tos, dava até para perce­ber aque­le barul­ho de quan­do se fala per­to demais do micro­fone, com­pro­m­e­tendo um pouco o filme. (Dev­e­ria ter uma sessão de ani­mações leg­en­dadas no cin­e­ma pois acred­i­to que teria públi­co.) Ape­sar de alguns furos no roteiro, além de várias coisas terem fica­do sem mui­ta expli­cação, há duas grandes difi­cul­dades em A Len­da dos Guardiões: o visu­al pare­ci­do dos per­son­agens, é pre­ciso prestar mui­ta atenção para não se perder, e a grande quan­ti­dade de nomes não tão comuns, não sendo muito fácil lembrá-los.

A Len­da dos Guardiões é uma exce­lente ani­mação, prin­ci­pal­mente em se tratan­do de téc­ni­ca, com óti­mas sequên­cias de batal­ha e um enre­do que val­oriza prin­ci­pal­mente a imag­i­nação, algo que fica esque­ci­do na maio­r­ia dos adultos.

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Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=6zST3oszKpE


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