Crítica: Os Vampiros que se Mordam

Os Vam­piros que se Mor­dam (Vam­pires Suck, USA, 2010), dirigi­do por Jason Fried­berg e Aaron Seltzer, é uma comé­dia-sáti­ra dire­ta com os filmes da Saga Crepús­cu­lo, fenô­meno tan­to em ven­da de livros quan­to em bilheterias.

Com os mes­mos per­son­agens, ape­nas alguns nomes sofrem alter­ações, temos uma história de amor igual à orig­i­nal, ape­nas mais “dire­ta” e atra­pal­ha­da, cheios de refer­ên­cia a ele­men­tos pop da cul­tura atual.

Como não vi nen­hum dos filmes da Saga Crepús­cu­lo, ape­nas acom­pan­hei um ou out­ro trail­er, fico bem lim­i­ta­do em relação a com­para­ções (ape­sar de que muitas das cenas sat­i­rizadas estavam nos trail­ers orig­i­nais), mes­mo con­seguin­do acom­pan­har prati­ca­mente tudo que era pro­pos­to no longa.

É ver­dade que há infini­tas pos­si­bil­i­dades de faz­er brin­cadeiras com o tema, mas este é mais um filme onde as cenas mais engraçadas são estão todas no trail­er, tiran­do toda aque­la sen­sação de novi­dade e ines­per­a­do durante grande parte de Os Vam­piros que se Mor­dam. Como sáti­ra, não há nen­hu­ma novi­dade, as piadas são todas bas­tante bati­das e as vezes acabam sendo meio aleatórias demais, se tor­nan­do cansati­vo para quem quer algo além do que já foi feito em lon­gas como Todo Mun­do em Pâni­co ou até um Amer­i­can Pie. Se fugisse um pouco deste humor pastelão, provavel­mente o resul­ta­do pode­ria ter fica­do bem inter­es­sante, pois não ri sequer uma vez durante toda sessão. Deve estar cheio de coisas inteligentes e engraçadas no YouTube de pes­soas fazen­do piad­in­has, será que ninguém pen­sou em usar algo assim?

Provavel­mente quem não supor­ta mas chegou a acom­pan­har a saga dos vam­piros ado­les­centes e apre­cia este tipo de sáti­ra, irá gostar de Os Vam­piros que se Mor­dam. Os fãs tam­bém poderão se diver­tir, nem que seja para falar mal depois dele (queren­do ou não, é um públi­co alvo). Quem pref­ere ficar alheio ao fenô­meno Crepús­cu­lo e a sáti­ras do gênero, recomen­do faz­er o mes­mo com este.

Out­ras críti­cas interessantes:

Trail­er:

httpv://www.youtube.com/watch?v=qC7xPeaQoHI


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Dossiê Daniel Piza
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