A Dama e a Morte

A Morte já foi human­iza­da inúmeras vezes na Lit­er­atu­ra, Quadrin­hos e no Cin­e­ma. Como não lem­brar, por exem­p­lo, da Morte que entrou em greve no livro As Inter­mitên­cias da Morte, do por­tuguês José Sara­m­a­go. No cur­ta A Dama e a Morte (La dama y la muerte, 2009), de Javier Recio Gra­cia, gan­hador do Goya espan­hol — equiv­a­lente ao Oscar — de mel­hor ani­mação, a morte é aque­la figu­ra clás­si­ca com uma enorme capa pre­ta e ros­to de caveira. E prin­ci­pal­mente, com a teimosia iner­ente a alguém que deve cumprir sua função.

Uma sen­ho­ra idosa olha nos­tál­gi­ca pela janela do quar­to. Vemos uma fotografia de um sen­hor que ela acari­cia com saudade. Como se esperasse algu­ma coisa ela se dei­ta para dormir e aca­ba ten­do um belo son­ho com sim­páti­ca Morte a levan­do, final­mente. Ela só não con­ta­va com a astú­cia de um médi­co que vai faz­er qual­quer coisa para que ela per­maneça, afi­nal, essa é a sua reputação.

A Dama e a Morte é uma diver­ti­da ani­mação em 3D com cores ani­madas e detal­h­es diver­tidos. Ques­tiona jus­ta­mente a escol­ha de alguém quer­er ir e o dev­er do médi­co de sal­var. Sem nen­hu­ma fala a ani­mação prom­ete reflexão risadas prin­ci­pal­mente com a dis­pu­ta entre a Morte e o médi­co reconhecido.

La dama y la muerte from Dere­cho a Morir Dig­na­mente on Vimeo.


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