Elephants Dream

elephants dream posterO mun­do é uma grande máquina, com­pos­ta de vários e sim­ples mecan­is­mos que unidos ger­am um com­por­ta­men­to com­plexo. Já ouviu isso em algum lugar? Que tal então entrar den­tro de Ele­phants Dream (2006), dirigi­do por Bas­sam Kurdali, um uni­ver­so pre­dom­i­na­do pela vida arti­fi­cial e ambi­en­tações sur­re­al­is­tas? Neste mun­do acom­pan­hamos Proog, um vel­ho mais que pecu­liar, que guia Emo, um jovem ain­da mais excên­tri­co, neste lugar que, segun­do ele, fun­ciona como um reló­gio. O prob­le­ma é que Emo não fica sat­is­feito com esta visão e começa a duvi­dar da lóg­i­ca ao seu redor.

Este foi um cur­ta foi cri­a­do como um teste práti­co para desen­volver e tam­bém servir de exem­p­lo das capaci­dades dos soft­wares livres de códi­go fonte aber­to, uti­lizan­do prin­ci­pal­mente pela fer­ra­men­ta de mod­e­lagem 3D chama­da Blender. Antes de você já ir pen­san­do que Ele­phants Dream acabou jus­ta­mente sendo extrema­mente lim­i­ta­do por causa dis­so, vale lem­brar que ele foi final­iza­do em 2006 e muito coisa evoluiu des­de lá. Este foi o primeiro de vários pro­je­tos com o mes­mo obje­ti­vo, que foi segui­do de Big Buck Bun­ny, onde foi tra­bal­ha­do prin­ci­pal­mente a questão das tex­turas e do real­is­mo da água, e depois pelo mais recente Sin­tel, onde é pos­sív­el ver uma enorme evolução nos movi­men­tos dos personagens.

Como ele foi cri­a­do mais como um exper­i­men­to e não para con­tar uma história em especí­fi­co, seu enre­do é bas­tante arbi­trário e ele pos­sui uma ambi­en­tação bem sur­re­al. Por con­ta dis­so, ele pode não ser o cur­ta mais coeso e visual­mente atraente — prin­ci­pal­mente nos dias de hoje — mas é pos­sív­el via­jar bas­tante nas várias metá­foras de Ele­phants Dream, que fazem refer­ên­cia a várias ficções cien­tí­fi­cas, além de uti­lizar um forte simbolismo.

Ele­phants Dream foi o primeiro Open Movie (filme aber­to) cri­a­do pela Blender Foun­da­tion durante os anos 2005 e 2006, onde todo mate­r­i­al uti­liza­do para faz­er o cur­ta foi disponi­bi­liza­do sob licença Cre­ative Com­mons. Isso quer diz­er que qual­quer um pode uti­lizá-los para estu­dar e usá-los em seus próprios trabalhos.

httpv://www.youtube.com/watch?v=U_35rPoTvUQ


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